Querido Brasil
Como tens duvidado tanto da força de teu povo?
E ficado aí pelos cantos do teu imenso corpo
Às vezes você passa sede, não passas?
Ali naquela região do teu ombro, o Nordeste sabes?
Será que não tens uns vintenzinhos para abrir uns poços por lá meu querido Brasil?
Tanta bacia hidrográfica por aí
Aquíferos para quem mesmo?
Mas você gosta de perfurar poços de petróleo
E tão longe da costa, nada barato teu passatempo
Salgado pra eu, tio Juca, o Zé…
Aquele que te sonega te acha salgado Brasil!
Você anda pondo pimenta à mesa dos teus filhos
Mas isso é só tempero
Quero ver feijão, arroz, saladas à vontade…
E sem venenos meu querido Brasil
Depois podemos olhar nos olhos um do outro
Conversar sobre esse papo de copa
Quem sabe eu driblo você meu querido Brasil
Mas é bom que me procure
Acho Brasília muito seco
Coisas do clima, teu Cerrado tem poucas árvores
Bastante soja meu querido Brasil!
Estão aceitando transgênicos na China?
Parece que por agora ainda estão
Mas como te dizia
Me procure Brasil!
Poderei estar na fila de algum hospital procurando um médico para você
Somos tantos os brasileiros procurando edifícios com letreiros escritos – hospital,
escola, parques de diversões em geral…
Seria muito bom atendê-lo meu querido Brasil
Mas os ônibus têm demorado a passar por aqui
Talvez nem consiga marcar consulta para você
As estradas estão esburacadas?
Podem os ônibus ter quebrado?
Ah! Podem ser os grevistas!
Só não sei direito quem são
Os motoristas ou os usuários
Sei que tem fumaças na avenida meu querido Brasil.
Como tens duvidado tanto da força de teu povo?
E ficado aí pelos cantos do teu imenso corpo
Às vezes você passa sede, não passas?
Ali naquela região do teu ombro, o Nordeste sabes?
Será que não tens uns vintenzinhos para abrir uns poços por lá meu querido Brasil?
Tanta bacia hidrográfica por aí
Aquíferos para quem mesmo?
Mas você gosta de perfurar poços de petróleo
E tão longe da costa, nada barato teu passatempo
Salgado pra eu, tio Juca, o Zé…
Aquele que te sonega te acha salgado Brasil!
Você anda pondo pimenta à mesa dos teus filhos
Mas isso é só tempero
Quero ver feijão, arroz, saladas à vontade…
E sem venenos meu querido Brasil
Depois podemos olhar nos olhos um do outro
Conversar sobre esse papo de copa
Quem sabe eu driblo você meu querido Brasil
Mas é bom que me procure
Acho Brasília muito seco
Coisas do clima, teu Cerrado tem poucas árvores
Bastante soja meu querido Brasil!
Estão aceitando transgênicos na China?
Parece que por agora ainda estão
Mas como te dizia
Me procure Brasil!
Poderei estar na fila de algum hospital procurando um médico para você
Somos tantos os brasileiros procurando edifícios com letreiros escritos – hospital,
escola, parques de diversões em geral…
Seria muito bom atendê-lo meu querido Brasil
Mas os ônibus têm demorado a passar por aqui
Talvez nem consiga marcar consulta para você
As estradas estão esburacadas?
Podem os ônibus ter quebrado?
Ah! Podem ser os grevistas!
Só não sei direito quem são
Os motoristas ou os usuários
Sei que tem fumaças na avenida meu querido Brasil.
Odilon Machado de Lourenço.
2 comentários:
Grato pela gentileza da publicação. Abraços ao povo do morro!
A VIDA É FILOSOFIA PURA, UMA PESSOA DIZ O SEGUINTE: EU ACHO, A OUTRA APENAS DIZ, NÃO SEI, E O SÁBIO DIZ, EU TENHO CERTEZA ABSOLUTA, E AO FINAL TODOS ACABAM CONCORDANDO COM O ÚLTIMO SEM AO MENOS SE DAREM AO TRABALHO DE PROCURAR UM FUNDO DE VERDADE.
CARLOS THOMAS - SÃO LUIS/MA-BRASIL
Postar um comentário