A Polícia Civil esta
quarta-feira (04 de junho), anunciou o indiciamento de pelo menos 5 pessoas
pelas ações que resultaram na depredação do Ginásio Tesourinha durante o que
seria a audiência pública sobre o transporte em POA.
Não vou me ater aos nomes dos indiciados, pelo simples motivo
de que eles são apenas isso, indiciados; e devem ter sua privacidade respeitada.
O que pretendo
destacar aqui é que o Del. Paulo César Jardim ao comentar o fato de que dois
destes indiciados respondem por outros processos, ele esquece de mencionar a
forma como se deram estes indiciamentos.
Para citar um
exemplo um deles responde por vandalismo na
Catedral Metropolitana e no museu Julio de Castilhos, em setembro do ano
passado, mas a única prova apresentada até agora é a palavra dos PMs que
efetuaram a prisão em um flagrante no mínimo inusitado.
Fica
evidente a tentativa de criminalizar a luta, de intimidar quem vai às ruas para
protestar e o papel que a mídia coorporativa cumpre ao contar meias verdades,
omitindo detalhes que não são de seu interesse, como por exemplo o abuso
repressivo do aparato policial montado no Tesourinha, e as agressões gratuitas
sofridas por vários militantes, etc...
Sem falar no
desfecho que teve esta semana o processo licitatório imposto pela prefeitura.
A pressa do
prefeito em empurrar uma licitação goela abaixo para calar grupos como o Bloco
de Luta Pelo Transporte Público, acabou desagradando até mesmo a Máfia do
Transporte aliada de ocasião do prefeito, pois a insegurança jurídica instalada
fez com que nenhuma empresa apresentasse proposta na sessão convocada na
terça-feira (03).
Quanto ao inquérito
instalado, ele ainda carece de complemento, pois ainda falta ouvir e indiciar
pelo menos outras duas pessoas.
E Porto Alegre segue sem uma licitação decente para o transporte público.
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